Companhias aéreas comerciais perderão US$ 11 bilhões em 2009, diz Iata

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) anunciou hoje que as companhias aéreas de voos comerciais sofrerão perdas de US$ 11 bilhões em 2009, uma quantia superior à prevista anteriormente.

"Este número representa perdas de US$ 2 bilhões a mais do que prevíamos em nossa última previsão", afirmou o diretor-geral da Iata, Giovanni Bisignani, em entrevista coletiva concedida por teleconferência.

Segundo Bisignani, as perdas se concentrarão em três grandes regiões: as companhias aéreas da América do Norte perderão US$ 2,6 bilhões; as da região Ásia-Pacífico, US$ 3,6 bilhões; e as da Europa, US$ 3,8 bilhões.



O diretor-geral da Iata disse também que serão necessários anos para que as companhias aéreas possam se recuperar e ressaltou que, ao contrário dos atentados de 11 de setembro de 2001, "isto não é um choque, mas uma crise global".

A Iata revisou para baixo as perdas de 2008, de US$ 10,4 bilhões para US$ 16,8 bilhões.

"Se somarmos as perdas de 2008 e de 2009, a quantia chega a US$ 27,8 bilhões. Isso é mais do que os US$ 24,3 bilhões perdidos em 2001 e 2002 em consequência do impacto provocado pelos atentados de 11 de setembro", disse Bisignani.

"É preciso lembrar que, depois do 11 de setembro, foram necessários três anos e meio para recuperar as receitas, e isso levando em conta que aquilo não foi uma crise global", argumentou.

O diretor-geral da Iata disse que a situação é especialmente grave para as pequenas companhias aéreas, pois as maiores conseguiram reunir reservas de liquidez da ordem de US$ 15 bilhões.

Para 2010, a Iata espera que a indústria sofra perdas de US$ 3,8 bilhões, com base em um limitado aumento do volume de tráfego para passageiros e carga e no preço do barril do petróleo em US$ 72.


Fonte: Terra

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