Espera causa filas e passageiros dormem no terminal. Segundo Infraero, 52,2% dos voos foram cancelados no Santos Dumont.
O percentual de voos com atraso no Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, subiu para 51,7%, segundo boletim da Infraero divulgado às 12h deste sábado (10). Dos 116 voos previstos, 60 registraram atraso e nenhum foi cancelado.
A espera causa filas nos terminais de embarque e muitos passageiros aguardam no chão do aeroporto e aproveitam para dormir nas cadeiras do terminal. Segundo o balcão de informações da Infraero, o aeroporto ainda opera por instrumentos.
Já no Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio, dos 40 voos programados até as 12h, 27,5% registravam atraso e 52,2% foram cancelados. Segundo o balcão de informações da Infraero, o aeroporto chegou a ficar fechado das 7h35 às 8h17, mas desde então opera por instrumentos.
Passageiros dormem à espera de voos no Aeroporto Internacional Tom Jobim, na manhã deste sábado (Foto: Celso Meira / Agência O Globo)
Por conta do mau tempo, muitas companhias decidiram transferir seus voos para o Aeroporto Internacional Tom Jobim.
Por volta das 10h, dos 84 voos programados para o aeroporto internacional, 44% tinham registrado atraso. Já no Santos Dumont, dos 25 voos programados, 24% estavam atrasados.
Sexta-feira de transtornos para os passageiros
Além da irritação provocada pelo mau tempo e os transtornos que ocorreram na cidade, muitos passageiros ficaram indignados com a falta de informação no Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio, na última sexta feira (9).
Na esperança de que conseguiriam embarcar até o fim da noite, algumas pessoas não encontraram mais vagas nos ônibus que seguiam para São Paulo. Foi o caso do técnico de informática Rinaldo Diego, de 28 anos, que não conseguiu embarcar no voo previsto para às 21h30, que foi cancelado na última hora.
Rinaldo Diego buscou, sem sucesso, passagens de ônibus para retornar a SP (Foto: Aluízio Freire)
“Perdi meu tempo aqui, sem nenhuma informação correta. Agora estou aqui, tentando comprar uma passagem no site das empresas de ônibus, mas está tudo lotado. O pior é que amanhã cedo eu tinha uma viagem marcada para Curitiba, com hospedagem e tudo pago para passar o feriado”, disse ele.
Outro passageiro bastante aborrecido era o médico Albérico da Mota Silveira Filho, que deveria chegar ao Rio no fim da tarde, para a abertura de um congresso.
“Ficamos três horas dentro da aeronave em Congonhas, porque o Santos Dumont estava fechado. Depois, decidiram que o desembarque seria no Galeão. Lá, ficamos mais uma hora para que, no fim, ele nos liberassem sem pagar um lanche e nem mesmo disponibilizar ônibus até o Santos Dumont. Isso é um desrespeito”, afirmou, garantindo que registraria sua queixa na ouvidora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Fonte: G1
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