Falha na comunicação do Cindacta I foi sanada, diz Aeronáutica

Por causa do problema, movimentação aérea sofreu restrições.
Falha na Embratel afetou frequências de rádio do centro de controle.

Movimentação de passageiros no Aeroporto de Cumbica em Guarulhos nesta terça (Foto: Márcio Fernandes/AE)

A Aeronáutica informou nesta terça-feira (1º) que já foi sanado o problema de comunicação no Cindacta I que provocou atrasos em vôos entre Brasília e São Paulo. Em nota, a Aeronáutica disse que entre 11h15 e 11h45, um rompimento de dois cabos de fibra ótica da Embratel provocou a degradação de canais de comunicação do Centro de Controle da Área de Brasília.

Com isso, decolagens entre a capital e São Paulo foram interrompidas por questões de segurança. O Cindacta I é responsável por 45% do controle de tráfego aéreo no território brasileiro.

De acordo com a nota da Aeronáutica, o problema foi sanado por volta das 15h e às 15h15 as freqüências foram restabelecidas. Para evitar grandes atrasos nas decolagens durante o período em que a frequência do rádio foi interrompida, os voos foram sequenciados de acordo com um planejamento conjunto e colaborativo entre o CGNA (Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea), Empresas Aéreas e INFRAERO.

Segundo a Aeronáutica, até 13h50, as duas maiores companhias aéreas do Brasil, TAM e GOL, registravam atrasos acima de 30 minutos em 6% e 8% dos vôos, respectivamente.

Atrasos

A assessoria da TAM disse que os voos de São Paulo e Rio de Janeiro para Brasília, e aqueles que partiram da capital federal, ficaram suspensos das 11h às 12h desta terça-feira. Isso provocou atrasos nas operações. A companhia não informou, no entanto, quantos voos ainda estavam fora do horário por volta das 16h30.

Em nota, a Gol afirmou que 11 voos, ou 2,4% do total programado para o dia, estavam atrasados nesse horário. “Alguns voos da Gol partindo dos aeroportos de Congonhas e Guarulhos, em São Paulo, e Viracopos, em Campinas, com destino a Brasília e às regiões Norte e Nordeste ainda decolam com atraso, mas a Companhia destaca que suas operações já estão normalizadas”, diz a nota.

Fonte: Ministério da Aeronáutica - G1