A FAA anunciou ontem, seus planos para fazer mudanças no tráfego aéreo sobre o Rio Hudson
A FAA anunciou ontem, seus planos para fazer mudanças no tráfego aéreo sobre o Rio Hudson, como resposta ao acidente de colisão aérea ocorrido em 8 de agôsto, envolvendo um monomotor Piper PA-32R e um helicóptero Eurocopter AS 350B2, da Liberty Helicpters, que causou a morte de 8 pessoas.
A “The New York Airspace Task Force“, organizada em 14 de agôsto desenvolveu uma série de recomendações as quais a FAA planeja implementar, o mais rápido possível, informou o administrador da FAA, Randy Babbitt.
As recomendações vão melhorar a segurança das operações, de forma significativa, em um espaço aéreo com tráfego intenso.
As regras serão claras para todos os pilotos que voam pela região. A idéia é reestruturar o espaço aéreo; criar normas obrigatórias de operação no setor; criação de um novo ponto de entrada em direção ao espaço aéreo do Hudson, à partir de Teterboro; padronização das cartas da área de Nova York e também a realização de novos treinamentos dos pilotos, controladores de tráfego aéreo e companhias que operam aviões e helicópteros na região.
Uma das mudanças mais importantes é a criação de corredores separados pela altitude, visando separar as aeronaves que voam sobre o rio, daquelas que operam de ou para os heliportos e bases aérofluviais na área.
A FAA informou que pretende publicar as alterações em breve, para que já em 19 de novembro, passem a vigorar. Assim haveria tempo para a incorporação das novas normas às cartas aéreas padronizadas que destacarão o corredor Classe B VFR.
O NTSB publicou várias recomendações referentes ao corredor sobre o Rio Hudson, semana passada; contudo, as ações propostas pela FAA vão além do proposto pelo NTSB.
Fonte: AINonline
Tradução: BGA
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