Tuma celebra Bartolomeu de Gusmão, inventor do balão a ar quente

Os 300 anos da invenção do balão a ar quente


Romeu Tuma na tribuna do Senado

Os 300 anos da invenção do balão a ar quente, pelo padre brasileiro Bartolomeu de Gusmão, foi o tema do pronunciamento do senador Romeu Tuma (PTB-SP) nesta quarta-feira (26). Ele comemorou o feito do religioso e cientista, nascido em Santos (SP), na então Capitania de São Vicente.

Conforme o senador, o padre criou seu primeiro invento no Seminário de Belém, na Bahia, aos 13 anos. Tratava-se de uma máquina com cano longo que carreava água do brejo para abastecer o seminário, conhecida como "carneiro hidráulico". O invento foi a primeira patente outorgada a um brasileiro, em 1707.

Aeróstato

Tuma relatou ainda que, em 1709, Bartolomeu Gusmão obteve a patente para o aeróstato (veículo aéreo impulsionado por ar quente), porém, seu modelo pegou fogo antes de subir, na primeira experiência. Na segunda tentativa, voou quatro metros, antes de queimar. Ao contrário daquelas, assinalou o parlamentar, as experiências seguintes no Palácio Real e na Casa da Índia, foram bem-sucedidas, demonstrando "a viabilidade da invenção" e deram a ele o apelido de "Padre Voador".

No entanto, problemas na invenção, perigosa e desprovida de controle, inviabilizaram um modelo maior, que pudesse ser usado pelo homem. Conforme o senador, os irmãos Montgolfier se basearam nela para obter a primeira subida do homem em balão em 1783, com lastro para controle de altitude. Mais tarde, acrescentou Tuma, surgiram os modelos a maçarico e os modernos, movidos a hidrogênio, hélio, amônia e gás de carvão.

Tuma salientou o trabalho de Alberto Santos Dumont, que comprovou a tese de dirigibilidade dos balões em 1901, ao percorrer 30 quilômetros em menos de 30 minutos em torno da Torre Eiffel em Paris.

Fonte: Agência Senado.

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