Puro espírito de aventura.

Mike Blyth and James Pitman

Oshkosh, Wisconsin - Apenas 40 horas em um avião de novo design e já pronto para voar pelo mundo. Nem todo piloto concordaria, mas para Mike Blyth, 55 e James Pitman, 40, de Johannesburg, África do Sul, isto é apenas aventura.

A dupla deixou Johannesburgo, com destino à Oshkosh, à bordo do Sling, um avião esportivo leve que eles projetaram e modificaram para a viagem. Após três anos e meio de testes e modificações de seu primeiro protótipo, montado pela Airplane Factory, empresa cuja propriedade é da dupla, eles construiram o segundo protótipo em 2 meses. O protótipo de produção nº 2 é dotado de um tanque de combustível maior (118.5 galões) e trem de pouso convencional. Com 92 horas de voo até Oshkosh e cerca de 10.540 milhas percorridas, o avião agora acumula 132 horas de voo.

Desempenho

Segundo Pitman, o avião se saiu muito bem em seu voo. Ele disse que o motor Rotaz 912S é um pouco ruidoso ao ser ligado, e que isso provoca certa apreensão quando se sabe que vai sobrevoar o mar, mas logo em seguida, percebe-se que está tudo perfeito.

Blyth e Pitman, fizeram quase toda a viagem durante a noite, evitando pousos e decolagens à noite, em aeroportos desconhecidos, já que a escuridão pode aumentar o fator de risco. De acordo com eles, a viagem foi muito focada nos instrumentos.

Após Oshkosh, a dupla decolará para Los Angeles e depois farão um voo direto ao Havaí. Esta última perna de voo, os deixa apreensivos.

" Não existe nada entre L.A e o Havaí," conta Blyth. Eles já procuram estar atualizados com os ventos para voar o trecho e avaliando a queima de combustível, que de 5 galões por hora. " Sem um empurrão de ventos de cauda, ficará dificil cnseguirmos cumprir a perna," conta Pitman.

Ainda assim, eles parecem confiantes e levam consigo equipamentos que aumentam a sensação de segurança, entre os quais: três GPS, um piloto automático TRIO, duas unidades Voyager EFIS da MGL Avionics; bote, coletes salva-vidas; água potável; localizadores. Já os suprimentos são poucos. Levam duas mudas de roupa, um cobertor e dois travesseiros.

A turma da África do Sul, ao lado do avião da dupla, em Oshkosh.

A África do sul está presente em Oshkosh, com um grande contigente.e a turma toda estava presente para recepcionar a chegada da dupla e ter a chance de socialzar com eles.

Blyth comentou que está se divertindo muito, apesar do trabalho duro. Já Pitman disse que eles amam aviões e que é muito natural o desejo de etar em Oshkosh.

Fontes: Agências