Preocupação na Islândia é reconstruir casas e confinar os animais. Geóloga diz que não há previsão de término da erupção.
Reprodução/TV Globo
Na Islândia, a combinação frio e fogo tem causado uma enorme nuvem de cinzas e provocado caos nos aeroportos do mundo todo. Ao sobrevoar o vulcão em erupção, é possível ver a gigantesca coluna de fumaça de quase 8 quilômetros de altura.
Antes de alçar voo, no entanto, o aviso do piloto é claro: "Se as cinzas entrarem nas turbinas, o motor será destruído e o dia acaba".
Perto do vulcão, dá para sentir os ventos, que mudam rápido de direção. Não dá para ficar mais que alguns minutos perto do local. Apesar de as quantidades de cinzas já terem diminuído, os geólogos avisam que a montanha é como uma “panela de pressão”. Debaixo do gelo, há lava em altíssima temperatura, que pode jorrar a qualquer momento.
De cima, dá para ver o pó vulcânico cobrindo os vilarejos, escurecendo o dia. O cheiro de enxofre se espalha no ar.
A poeira se transforma em barro vulcânico. As casas estão cobertas de lama negra. Cerca de 700 pessoas já tiveram de deixar as casas e não sabem quando vão voltar.
Apesar disso, não há vítimas. As equipes de resgate conseguiram retirar todos os habitantes dos lugares onde ocorreram avalanches.
Reprodução/TV Globo
A maior preocupação agora é reconstruir casas, celeiros e manter os animais confinados.
Uma das geólogas que faz parte da equipe de cientistas que tenta compreender os próximos passos do vulcão ouve sempre a mesma pergunta de jornalistas: “Quando a erupção vai parar?”
Ela diz que não há previsão e que é preciso entender que a terra está viva e que as pessoas não têm poder sobre ela.
Fontes: G1 - Rede Globo
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