A tripulação da Discovery conseguiu prender na nave o cargueiro "Leonardo", módulo multifuncional com lixo e equipamento usado.
Cosmonauta (astronauta russo) Yuri Gidzenko flutua no módulo multifuncional Leonardo, que será levado pela Discovery à Terra/Nasa
Essa ação foi realizada às 4h15 (de Brasília) da sexta-feira (16). A remoção do "Leonardo" da Estação Espacial Internacional (ISS) foi adiada por várias horas no dia anterior, devido à dificuldade nesse trancamento.
O procedimento de colocação do cargueiro no "ancoradouro" da nave foi realizado pelos especialistas de missão, Stephanie Wilson e Naoko Yamazaki, com o braço robótico da Discovery.
Era necessário desinstalar o "Leonardo" do módulo Harmony, da ISS, para trazê-lo de volta à Terra. Espera-se levá-lo de volta ao espaço com suprimentos em setembro, na última missão de ônibus espaciais.
Em seguida, Dorothy Metcalf-Lindenburger e seus colegas usaram o braço robótico do ônibus espacial para inspecionar as asas e o nariz da nave.
O procedimento, com duração de quatro horas, normalmente é realizado após o desacoplamento. Mas uma falha na antena principal do Discovery, registrada no dia do lançamento, 5 de abril, levou a Nasa a decidir antecipar a operação, para que todos os arquivos com as imagens da inspeção possam ser transmitidas pelas antenas da ISS.
A agência espacial quer ter certeza de que o escudo de calor da nave não sofreu danos causados por lixo espacial e que possam pôr em risco a vida dos tripulantes na viagem para a Terra. O Discovery deve deixar a ISS no sábado e pousar na Flórida na segunda-feira.
A nave foi desacoplada da Estação Espacial internacional às 9h52 (de Brasília) do sábado (17).
Fontes: FOLHA - O ESTADO - Agências
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