Brasileiros falam sobre o que mudou na segurança em voos para os EUA

Reportagem acompanhou desembarque de brasileiros em Nova York.
Passageiros dão dicas para evitar transtornos.



Quem já estava acostumado a viajar para os Estados Unidos desta vez percebeu as diferenças com as novas medidas de segurança.

Depois do atentado frustrado ao voo da Delta do dia de Natal, o governo americano reforçou ainda mais a segurança nos aeroportos.

A reportagem acompanhou o desembarque de brasileiros em Nova York.

As mudanças nos procedimentos de viagem começam bem antes do embarque para território americano, segundo relatam passageiros.


“Lá no Brasil mesmo eles fizeram a gente tirar sapato”, conta uma passageira.

O administrador Vicente Carvalho também notou as mudanças. “A única coisa que houve foi uma segunda revista da bagagem de mão na escala de São Paulo”, diz.


“45 minutos antes de chegar ao aeroporto eles pediram para não se levantar mais, nem sequer ir ao banheiro”, diz a psicóloga Laila Teixeira.

Os passageiros deram conselhos úteis. “Não trazer nada de comida, essas coisas, porque eles vão abrir tudo”, recomenda o zootecnista Maurício Ferraz.

“Cheguem com cinco horas de antecedência. Nós chegamos com quatro e a fila estava enorme”, diz a advogada Luciana Buch.

O que muda

O governo norte-americano sugeriu às companhias aéreas procedimentos especiais na hora do embarque para os Estados Unidos. As autoridades nos Estados Unidos dizem que as novas normas de segurança sugeridas às empresas aéreas podem mudar se for necessário.

Além disso, afirmam que não haverá um padrão na divulgação das normas para que possíveis terroristas não se beneficiem com a informação.

O passageiro poderá passar por uma nova revista, depois da feita pela Polícia Federal. Na sala de embarque, funcionários da companhia poderão revistar as bagagens e usar detectores de metal.

A TAM e a Delta informaram que seguem todas as recomendações. Já a US Airways informou que, em terra, faz só a revista das bagagens. Na American Airlines, as revistas são aleatórias. E a Continental preferiu não revelar seus procedimentos de segurança.


Fontes: G1- TV Globo

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