Telescópio espacial usado para estudar corpos frios registrou alteração no nível de radiação infravermelha de estrela a 33 anos-luz. Dados revelam pequeno planeta de lava, com temperaturas que podem chegar a 560 graus Celsius
Concepção artística mostra o UCF 1.01, um candidato a exoplaneta a 33
anos-luz da Terra. Astrônomos acreditam que ele é coberto por lava
(Universidade da Flórida Central)
Cientistas descobriram um candidato a exoplaneta — como são chamados os mundos fora do Sistema Solar — com dois terços do tamanho da Terra. Não é o menor já encontrado, mas chegou perto do pequeno KOI-961.03, um exoplaneta quase do tamanho de Marte anunciado em janeiro. O que torna interessante a descoberta do UCF-1.01, um planetinha a 33 anos-luz da Terra, é que ele foi encontrado acidentalmente por um telescópio espacial em órbita há nove anos, mas que nunca havia sido usado para este fim.
Os pesquisadores da Universidade da Flórida Central, nos Estados Unidos, não são caçadores de planetas. Eles estavam estudando as propriedades de um sistema solar distante (a 33 anos-luz da Terra), denominado GJ 436. O estudo foi conduzido através do Telescópio Espacial Spitzer, da Nasa (agência espacial americana), um observatório que analisa a radiação infravermelha de corpos celestes. O telescópio não é usado para caçar planetas.
Contudo, os pesquisadores perceberam quedas periódicas no nível de radiação infravermelha emanada pela estrela-mãe do sistema GJ 436, uma gigante vermelha. Algum objeto estava bloqueando de forma regular a luz do astro brilhante. Ao analisar as quedas no nível de energia com mais cuidado, a equipe descobriu evidências fortes que indicam a presença de um planeta bem pequeno e quente próximo à estrela. A técnica avaliou o "trânsito" do planeta entre a estrela e o telescópio – por isso se chama "técnica de trânsito", utilizada pelo telescópio espacial Kepler, também da Nasa.
Os pesquisadores da Universidade da Flórida Central, nos Estados Unidos, não são caçadores de planetas. Eles estavam estudando as propriedades de um sistema solar distante (a 33 anos-luz da Terra), denominado GJ 436. O estudo foi conduzido através do Telescópio Espacial Spitzer, da Nasa (agência espacial americana), um observatório que analisa a radiação infravermelha de corpos celestes. O telescópio não é usado para caçar planetas.
Contudo, os pesquisadores perceberam quedas periódicas no nível de radiação infravermelha emanada pela estrela-mãe do sistema GJ 436, uma gigante vermelha. Algum objeto estava bloqueando de forma regular a luz do astro brilhante. Ao analisar as quedas no nível de energia com mais cuidado, a equipe descobriu evidências fortes que indicam a presença de um planeta bem pequeno e quente próximo à estrela. A técnica avaliou o "trânsito" do planeta entre a estrela e o telescópio – por isso se chama "técnica de trânsito", utilizada pelo telescópio espacial Kepler, também da Nasa.
Denominado UCF-1.01, o exoplaneta possui 8.400 quilômetros de diâmetro, o
equivalente a dois terços da mesma medida para a Terra. Porém, o
exoplaneta não se parece em nada com nosso mundo. Ele está a 2,7 milhões
de quilômetros da estrela-mãe, tão próximo que completa sua órbita em
apenas 1,4 dia. Os astrônomos supõem que o UCF-1.01 é extremamente
quente, com a temperatura média da superfície chegando a 540 graus
Celsius. A temperatura média da Terra, em comparação, é de apenas 15
graus.
UCF-1.01 permanece um 'candidato' a exoplaneta porque os pesquisadores ainda precisam medir sua massa, utilizando técnicas alternativas. Os astrônomos esperam que a descoberta seja confirmada em estudos futuros. A pesquisa foi publicada no periódico The Astrophysical Journal.
UCF-1.01 permanece um 'candidato' a exoplaneta porque os pesquisadores ainda precisam medir sua massa, utilizando técnicas alternativas. Os astrônomos esperam que a descoberta seja confirmada em estudos futuros. A pesquisa foi publicada no periódico The Astrophysical Journal.
Fontes: Veja - NASA
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