Sideral Air Cargo


A Aeronautical Engineers (AEI) está finalizando a conversão de um Boeing 737-300, ex-US Airways, para versão de carga, com capacidade de nove paletes para a nova companhia aérea brasileira Sideral Air Cargo.

A empresa, que é associada da Adorno Express, uma empresa de logística brasileira, fundada em 1994, deve iniciar operações no mês de julho de 2010.

Fonte: Aviação Brasil /Foto via: www.aircargoworld.com

Autoridades abrem a 3ª Feira Nacional de Aviação Civil

Durante os dias 28, 29 e 30 de maio acontece em São Paulo a Feira Nacional de Aviação Civil.

Solange Vieira, presidente da ANAC, Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo,  Alberto Goldaman, governador do Estado de São Paulo, entre as demais personalidades presentes à abertura da feira.

A abertura foi feita ontem (28/05) por Solange Paiva Vieira, presidente da Agência Nacional de Avição Civil (Anac). O público esperado para visitação é de 50 mil pessoas. "O setor tem tido ótimo movimento no país. Esperamos fechar o ano de 2010 com um crescimento de até 16% na aviação civil", disse ela durante o evento.

Nesta sexta-feira o evento foi aberto para convidados. A partir de hoje o público poderá visitá-lo. O presidente da Infraero, Murilo Marques Barboza, também esteve presente na abertura. Ele ressaltou que até 2014 os aeroportos brasileiros dos estados envolvidos com a Copa devem receber um investimento de R$ 4,5 bilhões.

Durante a feira, o governador de São Paulo, Alberto Goldman, disse que há interesse da parte de São Paulo em assumir a administração dos aeroportos do estado. "Precisamos de melhorias na infraestrutura desses locais. E, se o governo federal não o fizer, a sugestão é que repasse para o poder estadual que está em condições de fazê-lo", afirmou ele.

Porém, segundo o presidente da Infraero, todos os gargalos nos aeroportos de São Paulo serão resolvidos. Apenas para o estado, o valor do investimento entre 2011 e 2014 é de R$ 1,5 bilhão, disse Barbosa durante a abertura da feira. "Com as ampliações, apenas o aeroporto de Guarulhos será capaz de transportar 35 milhões de pessoas por ano", ressaltou Barboza. A previsão é que até a Copa, esse aeroporto esteja com a primeira fase do terceiro terminal pronto e o sistema de pistas e pátios concluídos. Para Congonhas, a estimativa é que até o fim de 2010 seja entregue uma nova torre de controle .

O prefeito Gilberto Kassab, presente na aberura da feira, ressaltou a importância de um evento como esse para a cidade de São Paulo. "É interessante porque coloca as pessoas em contato com a avição, principalmente as crianças, que são organizadas em grupos para visitar o local e têm atividades específicas", disse ele.

Acordo aéreo com a União Européia

Em entrevista coletiva durante o evento, a diretora-presidente da Anac, afirmou que até o fim do ano um acordo de parceria aérea com a União Européia deve ser assinado. Atualmente, o Brasil tem aliança com 15 países da União, que engloba 27 nações.

Segundo Solange, quando o acordo for assinado, as companhias aéreas brasileiras poderão atuar nos 27 países pertencentes à União Européias e eles poderão ter voos para o Brasil. "Uma das normas é que seja aprovada a lei que permite que as companhias brasileiras tenham 49% do capital destinado a investimento estrangeiro", disse ela. A diretora-presidente acredita que é uma questão de tempo para essa aprovação.

Fonte: Mercado & Eventos

Kassab quer Congonhas aberto 24 horas para helicópteros

Prefeitura, Anac e Infraero discutem dar autorização para quatro heliportos da cidade

O prefeito Gilberto Kassab (DEM) afirmou nesta sexta-feira (28) que está estudando junto com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e com a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) alterar o horário de funcionamento de quatro heliportos que existem na cidade, incluindo Congonhas, para que eles possam ficar abertos 24 horas.

- Heliportos são equipamentos que têm infraestrutura melhor para atender os helicópteros e que poderiam ficar 24 horas por dia abertos. Nós temos quatro em São Paulo: Campo de Marte, Congonhas, Helicidade e do Butantã.

Segundo Kassab, com uma fiscalização mais rigorosa em relação aos locais para pouso e decolagens dessas aeronaves, os chamados helipontos, a Prefeitura sentiu falta de locais que funcionassem 24 horas por dia.

- É mais que razoável em uma cidade de 11 milhões de habitantes. Os hospitais às vezes precisam. As pessoas às vezes chegam a São Paulo para fazer negócio, vêm de helicóptero, e durante à noite estavam impedidas de chegar à cidade. Com isso, nós vamos solucionar um problema que foi identificado.

O decreto autorizando o funcionamento 24 horas desses pontos deve ser publicado em breve, segundo o prefeito. Ele disse que a mudança não deve causar transtornos porque os heliportos “são localizados em pontos distantes de residências”. Ao contrário do que disse Kassab, o aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital, é cercado por casas e prédios.

Atualmente, Congonhas funciona das 6h às 23h, justamente porque houve muita reivindicação dos moradores da região para que o barulho fosse menor durante à noite.

Helicóptero sobrevoando São Paulo/ Foto: Ricardo Lisboa/AE

Fiscalização

Nesta semana, a prefeitura pediu à Anac para interditar 16 helipontos privados que não tinham autorização do município para funcionar. No total, a cidade tem 272 locais para pousos e decolagens de helicópteros, mas nem todos têm aprovação do município. Kassab afirmou que a fiscalização vai continuar rigorosa e novos helipontos podem ser interditados.

A diretora-presidente da Anac, Solange Vieira, afirmou que na próxima semana o órgão deve emitir um Notan, que é o documento oficial que comunica os pilotos que determinados pontos não podem mais ser usados para pousos e decolagens.

Legislação

Em outubro do ano passado, um projeto de lei sobre o assunto foi sancionado pelo prefeito. O documento proibiu o funcionamento de helipontos durante a madrugada, determinou distância mínima de 300 metros de escolas, ruído máximo de 95 decibéis e altura mínima de 25 metros, entre outras regras que não existiam para as 200 operações de pousos e decolagens realizadas por dia, em média, na cidade.

O novo decreto deve ser uma retificação desta lei, segundo Kassab.


Fonte: R7/Camilla Rigi

South African Airways expande frota Airbus de curta distância

 Maximizando atributos comuns da frota para ganho de eficiência.

A South African Airways encomendou outras cinco aeronaves Airbus A320, expandindo um compromisso prévio de 15 a 20 dessas aeronaves. As aeronaves, a serem entregues a partir de 2013, serão impulsionadas por motores IAE.

Esse pedido, combinado com o recente contrato de arrendamento da companhia aérea para seis novos A330 da Air Castle, irá disponibilizar uma frota moderna, confortável, confiável e eficiente para os serviços domésticos, regionais e de longa distância da South African Airways. A South African Airways já opera uma frota composta por 11 aeronaves A319, seis A340-200, seis A340-300 e nove A340-600.


“Estamos muito felizes por essa negociação ter sido aprovada por nossos principais investidores, os acionistas e o conselho da SAA. Por se adequarem perfeitamente aos outros tipos de aeronaves Airbus que operamos, os A320 auxiliarão nossos esforços por eficiência e reduzirão os custos de manutenção”, disse Siza Mzimela, Diretora-Geral da South African Airways.

John Leahy, Executivo-Chefe de Operações da Airbus, Setor de Atendimento ao Cliente, disse: “O A320 é a mais moderna e eficiente aeronave de corredor único disponível e, com melhorias contínuas, estamos reforçando a posição de liderança da aeronave. Ela será um grande facilitador dos esforços por maior eficiência empreendidos pela South African Airways.”

As aeronaves Airbus são as únicas a compartilhar uma cabine de comando e atributos operacionais comuns, permitindo às linhas aéreas utilizar o mesmo grupo de pilotos, tripulantes de cabine e engenheiros de manutenção, trazendo flexibilidade operacional e resultando em uma economia expressiva de custos.

A Família A320 (A318, A319, A320 e A321) é tida como referencial em aeronaves de corredor único. Com mais de 6.500 aeronaves vendidas e cerca de 4.200 aeronaves entregues a mais de 310 clientes e operadores em todo o mundo, a Família A320 é a família de aeronaves de corredor único mais bem vendida no mundo.

Fonte:Fator Brasil

Azul investe R$ 1 bilhão na frota e planeja foco na classe C

 Novos aviões aumentarão frota da Azul

A companhia aérea Azul vai investir até o final de 2011 cerca R$ 1 bilhão para ampliar a frota. Com o investimento o número de aviões da companhia passará de 15 para 40.Além disso a empresa vai dar foco para a classe C, com o projeto batizado de "Crédito Azul" que será lançado em junho e facilitará o pagamento das passagens aéreas em até quatro sem juros.

Os aviões da Embratur começam a chegar em junho e com eles a Azul pretende chegar a marca de 7 milhões de passageiros até 2011. Em 2009, o primeiro ano em que a companhia operou o número de passageiros foi de 2,2 milhões.

Fonte: Mercado & Eventos

DCTA constata que não houve pane no motor do Air Tractor que caiu em Resende (RJ)

Investigações não apontariam falha de motor


Uma Comissão do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos da Aeronáutica (Cenipa), composta por quatro investigadores e dois oficiais do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio, reuniu-se durante todo o dia de hoje (27) na sede da instituição, no Aeroporto Santos Dumond, no Rio de Janeiro, para aprofundar as análises que estão sendo feitas sobre o acidente, ocorrido há um mês, com o monomotor agrícola Air Tractor adaptado para combate a incêndios florestais do Corpo de Bombeiros do Estado do rio de Janeiro, na Rua José Estevam da Motta, no bairro Santa Isabel, em Resende.

O acidente vitimou o piloto, major-bombeiro Jasper Sanderson, 34 anos, e o aspirante a oficial do Corpo de Bombeiros, Guilherme Augusto Neto, 28 anos.

De acordo com o presidente da Comissão de Investigação, Coronel Investigador da Cenipa, Antônio Augusto Walter de Almeida, a perícia realizada pelo Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) de São José dos Campos, com peças da aeronave coletadas no dia seguinte ao acidente, constatou que não houve pane no motor, mas o investigador adianta que a constatação ainda não é conclusiva, e que duas peças serão enviadas para o Canadá para exames mais detalhados.


- Nos reunimos hoje para emitir o Relatório de Ação Inicial. Nesta etapa dos trabalhos nos baseamos em fatos e na coleta de informações para orientar as pesquisas e testes adicionais que serão utilizados, posteriormente, na fase de análises. - explicou Antônio acrescentando que o relatório final tem o prazo de até 12 meses para ser concluído.

Acidente completa um mês e rua ainda guarda vestígios da tragédia.

Passado um mês do acidente e os moradores do Condomínio Residencial Ricardo Tomás ainda convivem com a falta de luz na Rua José Estevam da Motta. No local onde o avião bateu foi colocado um novo poste, mas a lâmpada até o momento não foi instalada. A fachada do Bloco B, o mais atingido pelas chamas, foi lavada, mas ainda possui muitas marcas que relembram o acidente; esquadrias danificadas e fuligem são visíveis. No meio da rua um buraco feito com o impacto da aeronave no solo, e o cheiro de fumaça que ainda se mantém no ar, denunciam a tragédia.


Fonte: Diário do Vale e Notícias Sobre Aviação - Foto: Lúcia Pires

Voo direto da Gol para Barbados começará a ser operado dia 26 de junho

 Barbados  na rota da Gol

A Gol anunciou nesta quinta-feira que vai começar a operar o voo de São Paulo para Barbados, no Caribe, a partir do dia 26 de junho. De acordo com a empresa, o voo será semanal, aos sábados, e será feito com aeronaves da marca Varig.

"Seremos a única companhia aérea brasileira a operar voos para Barbados"
, afirma em nota Claudia Pagnano, vice-Presidente de Mercado da Gol.

O novo voo sairá do Aeroporto Internacional de São Paulo às 16h35m no sábado, e chegará em Bridgetown, em Barbados, às 21h15m (horário local). Atualmente, a rota para Barbados era feita a partir dos Estados Unidos.

Fonte: O Globo

Interrupção de voos por atividade de vulcão custou US$ 5 bilhões ao PIB global

Europa foi o continente mais prejudicado, com perda estimada de US$ 2,6 bilhões

A interrupção das viagens de avião durante o período de atividade do vulcão islandês Eyjafjallajökull, em abril, não prejudicou apenas as companhias aéreas e os mais de sete milhões de passageiros. Os atrasos e cancelamentos nos voos custaram ao Produto Interno Bruto (PIB) global nada menos que cinco bilhões de dólares. As informações são de um estudo realizado pela consultoria Oxford Economics.

De acordo com a pesquisa, apresentada nesta quarta-feira (26/05) em Pequim, o transporte aéreo emprega mais de 5,5 milhões de pessoas e contribui com 425 bilhões de dólares no PIB mundial, que é de 58,07 trilhões de dólares, segundo informações da Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA, na sigla em inglês).

Em apenas sete dias de paralisação, entre 15 e 21 de abril, a redução de voos na Europa foi de mais de 100.000 . O resultado foi uma perda de 4,7 bilhões de dólares. As quase cinco mil viagens canceladas até 24 de maio acrescentaram os 5% restantes de perdas aos números finais reportados pela Oxford Economics.

Os adiamentos nas viagens geraram uma perda líquida de 2,2 bilhões de dólares para o setor de aviação. Já as despesas com estrangeiros que não puderam embarcar custaram ao setor mais 1,6 bilhão de dólares.

O prejuízo total não se deve apenas aos gastos diretamente relacionados ao setor. Segundo Adrian Cooper, presidente da Oxford Economics, "além dos efeitos diretos sobre as companhias aéreas e os destinos, a produção econômica foi reduzida. Há ainda uma perda de 490 milhões de dólares causada por funcionários que ficaram impossibilitados de trabalhar."

Outro duro golpe foi o sofrido pelo comércio internacional, especialmente nos segmentos dependentes de produção "na hora exata" (conhecida pela expressão em inglês, just in time). É o caso, por exemplo, dos fornecedores de componentes para equipamentos de alta tecnologia. A Coreia do Sul, grande exportadora desse setor, chegou a ter um prejuízo estimado de 112 milhões de dólares.

O relatório mostra ainda que a Europa foi o continente mais afetado economicamente, com perdas de 2,6 bilhões de dólares em PIB. Em seguida vêm as Américas e a Ásia, com 957 milhões e 517 milhões de dólares, respectivamente.

Fonte: EXAME/Eduardo Tavares

O Voo da Seleção Brasileira à Àfrica do Sul

Viagem à África tem goleiro medroso, novatos receosos, capitão calado, amigos do comandante e o moleque do time


O Airbus A330-223, prefixo PT-MVP/AirlinersNet

Ao ouvirem, dentro do avião Airbus 330, a mensagem de que estão decolando com destino à África do Sul, vários jogadores da seleção brasileira devem ter lembrado que não escutavam o recado pela primeira vez. E não são somente os que estiveram na Copa das Confederações. “Desde 2007, quando começamos a levar o Brasil nas eliminatórias, avisávamos no autofalante para onde íamos, mas sempre informando que o país da Copa era o destino final”, relata Derick Barbosa, chefe dos comissários de bordo da TAM.

Foi dele a responsabilidade de escalar os dez tripulantes responsáveis pelo voo que levou a seleção brasileira para a África do Sul. “Todos viajaram com esse grupo desde o início das eliminatórias” conta o comissário no melhor estilo Dunga. E, assim como na convocação do técnico, onde nomes como Doni, Elano e Josué foram chamados por “serviços prestados”, o quesito tempo de casa era fundamental na escolha da tripulação. “Para estar entre os selecionados, tem que ter mais de dez anos de empresa”, explica Barbosa.

É o caso, por exemplo, do comandante Pedro Luis Pivatto, responsável por pilotar o avião do Brasil. Ele trabalha na TAM há 19 anos e tem mais de 15 mil horas de voo. Palmeirense, sofre com a fase atual do time e acredita que só a seleção pode salvar o seu ano de torcedor.

Comandantes Pedro Pivatto e Adriano Pandolfo. Ao centro, Derick Barbosa, chefe de comissários

Tripulação completa do avião da seleção

Goleiro medroso

“A gente está acostumado a ver gente passando mal, mas fazia tempo que não via alguém com tanto medo”, revela o comissário de bordo Derick Barbosa. O “medroso” da história é um dos motivos de maior segurança da seleção brasileira: Júlio César. O dia em que o goleiro tremeu foi na ida da equipe para o Chile, durante as eliminatórias. A imagem da cordilheira dos Andes vista pela janela o apavorou. “Depois ele ficou bem e até veio brincar comigo no cockpit. Disse que defender pênalti era fácil. Difícil mesmo é atravessar a cordilheira”, lembra o comandante Adriano Pandolfo.

Fonte: IG /Paulo Passos  - Fotos: Paulo Passos (iG) / Divulgação/TAM e AirlinersNet

Capacidade do espaço aéreo de SP deve dobrar até 2012

Segundo chefe do Departamento de Controle do Espaço Aéreo, novo sistema de navegação deverá agilizar pousos e decolagens

A capacidade de movimentação de aeronaves no espaço aéreo de São Paulo deve ser dobrada até 2012, informou nesta quarta-feira, 26, no Rio o chefe do subdepartamento de operações do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), Brigadeiro Luiz Cláudio Ribeiro da Silva.

Uma das medidas para atingir a meta é a implementação de um sistema de navegação que, com auxílio de satélites, agilizará os processos de pousos e decolagens, permitindo um aumento do numero de voos que partem e chegam nos horários de pico.

"O PBN cria procedimentos que permitem usar toda a tecnologia disponível a bordo das aeronaves, possibilitando voos mais precisos do que se tem hoje, o que aumenta a eficiência em tempo. Vamos ter capacidade de colocar um número maior de aeronaves voando num mesmo espaço", explicou o brigadeiro. Ele afirmou, no entanto, que o aumento do número de voos depende da realização de obras de infraestrutura nos aeroportos.

Hoje, 25% dos movimentos de aeronaves atendidos pelo controle de aproximação dos aeroportos de São Paulo são referentes a voos da ponte aérea Rio-São Paulo, segundo dados do Decea.

Posteriormente o sistema deve ser implantado em Porto Alegre e Belo Horizonte e, em uma próxima etapa, em Curitiba e Salvador. Pelo novo sistema, as orientações às aeronaves passam a ser feitas por satélites e por equipamentos em solo. Atualmente, a navegação é controlada apenas por solo.


Fonte: AE/Glauber Gonçalves

Embraer exibe avião Ipanema no Bahia Farm Show 2010

 A Embraer participará da sexta edição do Bahia Farm Show – Feira de Tecnologia Agrícola e Negócios, de 1º a 5 de junho.

O evento é realizado anualmente no município de Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia, a cerca de 1.000 km de Salvador. O estande da Embraer está localizado na Avenida C e o avião agrícola Ipanema, matrícula PP-XHQ, será mostrado aos visitantes da feira organizada pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia – AIBA (http://www.aiba.org.br/).


“O Bahia Farm Show consagrou-se nos últimos anos como uma das mais importantes feiras agrícolas do Brasil”, afirma Fábio Bertoldi Carretto, Gerente Comercial da Embraer para a Aeronave Ipanema. “O nosso avião Ipanema movido a etanol é uma ótima alternativa para a pulverização de defensivos agrícolas em lavouras, pois além da redução do tempo de aplicação, possui um custo operacional atrativo para nossos clientes.”

O Ipanema é líder no mercado de aviação agrícola no Brasil, com cerca de 75% de participação. São quase 40 anos de produção ininterrupta e mais de 1.100 unidades entregues. Sua utilização possibilita a aplicação em condições adversas de solos irrigados ou encharcados e também elimina os problemas relacionados ao amassamento das lavouras e à compactação do solo, reduzindo as perdas de safra. Além disso, o Ipanema é a primeira aeronave produzida em série no mundo certificada para voar com etanol, combustível mais barato que a gasolina de aviação e com menor impacto sobre o meio ambiente.

O município de Luís Eduardo Magalhães foi criado em 2000 e tem 50 mil habitantes. Em pouco tempo de existência, tornou-se a décima economia da Bahia e hoje é responsável por 60% da produção de grãos do Estado.

Segundo a organização do evento, a última edição do Bahia Farm Show contou com a participação de 117 expositores e recebeu 32 mil visitantes. O volume de negócios atingiu R$ 214 milhões. [www.bahiafarmshow.com.br].

Fonte: Fator Brasil - Foto: Divulgação/Embraer

Dassault desenvolve nave para voo no limite entre a Terra e o espaço

Voo suborbital da empresa francesa, ainda em projeto, poderá levar seis pessoas por três minutos a 100 km do chão e chegará a 4.300 km/h

A companhia francesa Dassault Aviation (aquela que é a preferida de Lula para a compra de caças no Brasil) anunciou que está desenvolvendo uma espaçonave suborbital civil – capaz de chegar ao limite entre a Terra e o espaço, a 100 km do solo.

O projeto ainda está nos primeiros estágios de desenvolvimento, mas a Dassault Aviation divulgou várias informações sobre a nave, que terá duas versões, de diferentes nomes, e foi inspirado em um avião experimental da Nasa, chamado X-38 (no qual a empresa francesa colaborou).

Imagem conceitual do VSH, versão para voos com turistas do VEHRA

A VSH será usada para vôos comerciais e a VEHRA poderá levar carregamentos de até sete toneladas para a órbita terrestre baixa. As duas têm o peso estimado em 11 toneladas, atingirão uma velocidade máxima de Mach 3.5 (três vezes e meia a velocidade do som, aproximadamente 4.300 km/h) e pousarão como um avião comum. A empresa também afirma que haverá a possibilidade de os veículos colocarem pequenos satélites em órbita.

VEHRA, versão comercial do veículo

O voo para turistas poderá levar até seis turistas e oferecerá uma experiência de três minutos à margem do espaço, quando eles terão a sensação de flutuar. A Dassault não divulgou a previsão de disponibilidade do serviço.

English) Presentation of the VEHRA-VSH project (Acrobat Reader format)


French)(English) Model of VEHRA by Serge Gracieux


Fonte: Revista Galileu  - Imagens conceituais: Reprodução/Dassault

Anac notificou 16 helipontos clandestinos em São Paulo

A maior parte dos pontos interditados fica em prédios comerciais da Avenida Luís Carlos Berrini, na zona sul

A Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) notificou na quarta-feira, 26, 16 prédios que precisam fechar seus helipontos, todos considerados irregulares pela Prefeitura de São Paulo. É a primeira ofensiva do órgão federal realizada com base na nova lei municipal para o funcionamento dos pontos de pouso e de decolagem dos 452 helicópteros registrados na capital paulista.

A maior parte dos pontos interditados fica em prédios comerciais da Avenida Luís Carlos Berrini, na zona sul, mas também consta na lista da Anac um edifício residencial de alto padrão do Morumbi, na zona oeste, o Hospital Alvorada de Moema e um heliponto na alameda Jaú, na região da Avenida Paulista. A cidade tem 272 helipontos registrados pelo governo federal, dos quais só 85 possuem licença do governo municipal para operar.

Quem não tinha a licença teve de entrar com pedido de regularização junto à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano a partir do dia 27 de novembro, um mês após entrar em vigor as novas regras definidas pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM).

O projeto sancionado pelo Executivo, do vereador Chico Macena (PT), proibiu o funcionamento de helipontos durante a madrugada, determinou distância de 300 metros de escolas e hospitais, ruído máximo de 95 decibéis e altura mínima de 25 metros, entre outras regras que não existiam para as 200 operações de pousos e decolagens realizadas por dia, em média, na cidade - o número chega a saltar para 400 em dias de evento como a Fórmula 1.

Por essas novas normas, a Prefeitura informou à Anac que 16 prédios tiveram o pedido de alvará indeferido nos últimos cinco meses. São os casos de prédios comerciais localizados na Berrini e no Itaim Bibi como a torre oeste do Centro Empresarial Nações Unidas, o Edifício Berrini 500, o Office Tower Itaim, o Business Center e o Centro Empresarial do Aço. Segundo a Anac, esses edifícios serão notificados nesta quarta-feira.

Também receberão comunicado para encerrarem a atividades de seus helipontos o prédio comercial da Vale Refeição (VR) e o edifício com escritórios de alto padrão Itaquerê, no Itaim Bibi.

Um futuro prédio residencial de luxo com cinco suítes no Morumbi, o Vol D'Oiseau, localizado no número 4.864 da Avenida Giovanni Gronchi, também teve o pedido de operação de heliponto indeferido. Ainda constam da lista da Anac dois prédios em nome das incorporadoras Namour e Varan, mas os endereços não foram divulgados.

Sede da casa noturna Cafe de La Musique e do Bank of América, o edifício comercial de luxo Maria Cecília Lara Campos, com 13 andares, localizado na Avenida Juscelino Kubitschek, também terá de fechar seu heliponto. As irregularidades de cada um dos prédios que serão autuados, contudo, não foram detalhadas nem pela Prefeitura nem pela Anac.

Segundo a Associação Brasileira de Pilotos, as normas do governo municipal inviabilizam o funcionamento dos helipontos em regiões comerciais como a Berrini, já que existe a determinação para que seja mantida distância mínima de 400 metros de outros helipontos e de 300 metros de escolas e hospitais.

Opinião

Os políticos adoram criar dificuldades para a aviação porque não entendem o importante papel que o setor tem para a economia. Afora que adoram aparecer com projetos inúteis.


Fonte: O ESTADO/Diego Zanchetta

Juíza nega absolvição sumária de pilotos do Legacy e vê indícios de crime

No dia 11 de maio, a juíza intimou a defesa dos controladores de voo, também réus no processo, a comprovar e explicar a necessidade de produção de prova técnica.

Destroços do avião da Gol, que caiu em 2006 após bater no jato Legacy; 154 morreram

A juíza federal Vanessa Curti Perenha Gasques, que assumiu os processos criminais envolvendo os pilotos americanos Joseph Lepore e Jan Paladino, do jato Legacy que se chocou com o Boeing que fazia o voo 1907 da Gol, em 2006, decidiu nesta terça-feira não proceder com a absolvição sumária dos pilotos.

Na decisão, a juíza afirma que "os elementos de convicção até aqui colecionados não permitem dizer que os fatos imputados [aos pilotos] não constituem crime. Pelo contrário, há indícios de autoria e materialidade".

A magistrada, substituta da 3ª Vara Federal de Mato Grosso, assumiu os processos que tramitam na Subseção da Justiça Federal de Sinop há duas semanas, com o licenciamento do juiz Murilo Mendes.

Este processo foi iniciado em 2009, após a conclusão de laudo do perito Roberto Peterka, que aponta conduta imprópria e negligência por parte dos pilotos.

A juíza determinou também a expedição de mandado de busca e apreensão dos equipamentos do Legacy, que estavam com o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) de Brasília e foram entregues ao representante da empresa dos pilotos.

Processo

O outro processo contra os pilotos tramita em Sinop desde maio de 2007. Em dezembro de 2008, o juiz Murilo Mendes absolveu os dois de algumas das condutas imputadas contra eles: negligência na adoção de procedimentos de emergência e eventual falha de comunicação com o Cindacta (Centro Integrado de Defesa Aérea e de Controle de Tráfego Aéreo).

O Ministério Público Federal recorreu ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região e a decisão foi anulada. Em janeiro, o processo voltou a ter seguimento.

No dia 11 de maio, a juíza intimou a defesa dos controladores de voo, também réus no processo, a comprovar e explicar a necessidade de produção de prova técnica. A defesa dos pilotos também foi intimada para explicar a importância de serem ouvidas as testemunhas arroladas que estão fora do país.

O pedido do assistente de acusação, Dante D'Aquino, de que fossem identificados os militares que dialogaram com os pilotos no dia do acidente, foi negado pela juíza. "Hoje, decorridos mais de três anos do acidente, seu atendimento revela-se improvável, além de não revelar, a meu ver, utilidade para esclarecimento do caso."

Acidente

O Boeing da Gol que fazia o voo 1907 ia de Manaus (AM) para o Rio, com previsão de fazer uma escala em Brasília (DF). Ao sobrevoar a região Norte do país, ele bateu no Legacy da empresa táxi aéreo americana ExcelAire.

Os destroços do Boeing caíram em uma mata fechada, a 200 km do município de Peixoto de Azevedo (MT). Mesmo avariado, o Legacy, que transportava sete pessoas, conseguiu pousar em segurança em uma base na serra do Cachimbo (PA).


Fonte: FOLHA/André Monteiro e Lívia Marra - Foto: Jorge Araújo/Folha Imagem

Anac aprova voos da Avianca Brasil para Exterior

Avianca Brasil vai fazer voos internacionais

O empresário German Efromovich, controlador da Avianca na Colômbia e no Brasil, entre outras aéreas, está muito feliz. “A Anac aprovou nossa solicitação, e a Avianca vai voar para a Colômbia”, disse Efromovich ao Portal Panrotas durante a Cúpula União Europeia – América Latina da Aviação Civil,  no Rio de Janeiro. O executivo afirmou que os voos devem começar em julho.

A portaria da Anac foi publicada ontem no Diário Oficial da União, à página 8. Segundo a agência, foram autorizadas sete frequências por semana de serviços regulares mistos entre os dois países.

Até agora, somente a Gol, por meio da marca Varig, e a Avianca colombiana operam rotas entre as duas nações.

Fonte: Portal Panrotas

Pantanal solicita 11 rotas a partir de Congonhas

Pantanal solicitou novas rotas em Congonhas

A companhia Pantanal Linhas Aéreas pediu à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorização para operar 11 novas rotas no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e a transferência de quatro rotas para o aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP).

Adquirida pela TAM Linhas Aéreas no final do ano passado, a Pantanal solicitou a transferência dos voos que partiam de Congonhas com destino a Araçatuba (SP), Marília (SP), Maringá (PR) e Juiz de Fora (MG), para o aeroporto de Cumbica. Já os voos a Presidente Prudente e Bauru, ambas no interior de São Paulo, serão mantidos e passarão a operar com um avião A-319, da Airbus, a partir de agosto. Os pedidos foram realizados na semana passada, comentou em nota a empresa TAM Linhas Aéreas.

A companhia também requisitou a inclusão de 11 novas frequências a partir do Aeroporto de Congonhas para as cidades de Salvador (BA), Uberlândia (MG), São José do Rio Preto (SP), Recife (PE), Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Cuiabá (MT), Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro (RJ), Joinvile (SC) e Porto Alegre (RS). Segundo a Anac, a companhia realizou estes pedidos na semana passada; no entanto, ainda não há previsão de quando esse processo será analisado.

Nova rota

A empresa Azul Linhas Aéreas começará a operar, no dia 2 de agosto, três voos a partir do Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), para Brasília (DF). Com o novo destino, a companhia também oferecerá conexões para as outras cidades atendidas pela empresa.

No entanto, esta nova operação será feita exclusivamente no Terminal 2 do aeroporto de Brasília, que conta com mais espaço. As passagens para a nova rota já estão disponíveis para compra na internet.


Fonte: DCI

TAM resgata sua história com projeto Vintage

Tam proporciona uma volta ao passado com muita classe

Em aeronaves repaginadas, passageiros terão a oportunidade de reviver as décadas de 70 e 90 e experimentar a viagem no tempo que o museu da companhia oferecerá aos visitantes a partir de 13 de junho.

Passageiros da ponte aérea Rio-São Paulo poderão, a partir do dia 24 de maio, reviver momentos que marcaram a história da TAM nas décadas de 70 e 90, em uma iniciativa inédita no setor.

Batizado de Vintage, o projeto repaginará duas aeronaves com o objetivo de resgatar a memória e valorizar a cultura da empresa que nasceu no interior de São Paulo e se tornou a maior companhia aérea do País, presente em todos os Estados brasileiros e com forte atuação internacional.

O Espírito de Servir e a Paixão por Voar, que fazem parte do DNA da TAM e são alicerces de seus valores, serão reforçados com atitudes, serviços e produtos que remetam ao passado.

O Vintage está inserido num projeto maior: a reforma e ampliação do Museu TAM, em São Carlos, no interior de São Paulo.

Sonho dos irmãos Rolim e João Francisco Amaro, o espaço começou a ser concebido em 1993 e foi aberto, em caráter experimental, ao público em 2006 como um dos museus mais significativos do mundo e o maior mantido por uma empresa aérea na América Latina. Dois anos depois, em julho de 2008, veio a decisão reconstruí-lo, expandir sua área útil de 9,5 mil m² para 20 mil m² e torná-lo mais moderno e completo. A reabertura ao público ocorrerá no dia 13 de junho.


“O Museu TAM e o projeto Vintage são uma forma de resgatarmos o passado — não só o da companhia, mas o da aviação — para ajudar a construir e guiar nosso futuro. Nossa memória e nossos valores são o fundamento para a continuidade de uma história de desbravamento”, afirma Manoela Amaro, diretora de Marketing da TAM.

Desde o início, o tapete vermelho, a presença do comandante na porta da aeronave, a bala de boas-vindas a bordo, o sorriso dos funcionários e o respeito ao passageiro construíram a marca da TAM. “A simplicidade do ato de servir está em nossa essência e deve orientar nossa forma de pensar, agir e nos relacionar. Estamos reforçando nossa cultura com o projeto Vintage, e nosso passageiro vai poder experimentar isso. Vamos levar um pouco da experiência de nosso museu para o dia a dia da operação aérea”, diz Manoela.

O estilo vintage aparecerá tanto na pintura externa quanto no interior dos aviões, que será revestido com os mesmos padrões e texturas usados nos anos 70 e 90: carpetes, cortinas e poltronas serão idênticos aos dessas décadas. A tripulação usará uniformes de época, e haverá um serviço de bordo especialmente desenvolvido para o projeto.


“O movimento de resgate do passado deve ser reforçado no dia a dia para que todos continuem a reconhecer o que sempre fomos: apaixonados por servir e por deixar as pessoas mais felizes”, completa a diretora.

Experiências diferenciadas  

Duas aeronaves A319 receberão pinturas especiais. A primeira contará com o layout utilizado na década de 70, quando foram iniciadas as operações da companhia aérea regional. A segunda trará o layout da década de 90, momento de grande expansão da TAM e de reconhecimento de seus serviços de qualidade. Ambas vão operar exclusivamente as rotas de ida e volta entre Rio de Janeiro (Santos Dumont) e São Paulo (Congonhas), em todos os dias da semana.

O primeiro Airbus A319, PR-MBW (cn 3710), com pintura retro da década de 70, visto ainda no hangar da TAM. (Foto: TAM)


A pintura feita no A319 remete a pintura utilizada nas aeronaves da TAM da década de 70. (Foto: TAM)


O Airbus A319 PR-MWB com pintura retro, fotografado durante seu primeiro dia de operação no Aeroporto santos Dumont, Rio de Janeiro. (Foto: BravoAlpha / Airliners)

O esquema de pinturas Vintage/AirlinersNet




O interior dos aviões será ambientado de acordo com os modelos originais, inclusive com tecidos idênticos aos utilizados no passado. O vídeo de segurança, exibido minutos antes da decolagem, foi produzido especialmente para as duas aeronaves Vintage. Emprega uma linguagem descontraída e elementos de época, como figurino dos atores, animações e locução, mantendo a seriedade que o tema segurança requer.
O serviço de bordo também foi personalizado para o projeto e será exclusivo para as duas aeronaves. As refeições serão servidas na famosa e clássica maleta da década de 70. Os copos exibirão logomarcas de época, e até mesmo o jornal de bordo fará uma viagem no tempo: nas páginas do Primeira Chamada, os passageiros poderão ler anúncios antigos. Comandantes, copilotos e comissários vestirão uniformes desenhados segundo o figurino da época.

O projeto é ainda uma forma de reconhecimento aos funcionários pela qualidade de atendimento que demonstram no dia a dia. A tripulação foi selecionada especialmente para a ocasião, formando uma equipe de elite que também terá como propósito treinar os novatos. “Além de trabalhar nos voos, essa equipe apresentará a nossos funcionários recém-chegados o nível de excelência em serviços que buscamos sempre oferecer a nossos clientes”, explica a diretora de Marketing.

Perfil

A TAM (www.tam.com.br), membro da Star Alliance, lidera o mercado doméstico desde julho de 2003 e fechou o último mês de abril com 42,1% de market share.

A companhia voa para 43 destinos no Brasil. Com os acordos comerciais firmados com companhias regionais, chega a 82 destinos diferentes do território nacional.

A participação de mercado da TAM entre as companhias aéreas brasileiras que operam linhas internacionais foi de 85,4% em abril.

As operações para o exterior abrangem voos diretos para 18 destinos nos Estados Unidos, Europa e América do Sul: Nova York, Miami e Orlando (EUA), Paris (França), Londres (Inglaterra), Milão (Itália), Frankfurt (Alemanha), Madri (Espanha), Buenos Aires (Argentina), La Paz, Cochabamba e Santa Cruz de la Sierra (Bolívia), Santiago (Chile), Assunção e Ciudad del Este (Paraguai), Montevidéu (Uruguai), Caracas (Venezuela) e Lima (Peru).

Além disso, mantém acordos de codeshare que permitem o compartilhamento de assentos em voos com companhias internacionais, possibilitando ao passageiro viajar para outros 78 destinos nos EUA, América do Sul, Europa e Ásia. A Star Alliance, por sua vez, oferece voos para 1.167 aeroportos em 181 países.

A TAM é pioneira no lançamento de um programa de fidelidade para companhia aérea no Brasil. Desde 1º de janeiro de 2010, o Programa TAM Fidelidade passou a ser gerido pelo Multiplus Fidelidade, que possui hoje 6,9 milhões de associados.

Fontes: Fator Brasil - CAVOK - AirlinersNet

Dirigível está de volta, agora hi-tech

Modelos bem mais tecnológicos de US$ 8 milhões têm 70 metros, turbinas e controlam perda de hélio

Os dirigíveis foram populares até a década de 40, quando se tornou mais barato viajar de avião. Uma série de acidentes famosos acabou diminuindo ainda mais o mercado e pondo fim à era dos dirigíveis. Agora, uma empresa americana aposta que esses veículos podem voltar a fazer sucesso.

A E-Green Technologies está desenvolvendo o Bullet 580, um dirigível 71 metros de comprimento de 20 de altura. O vídeo abaixo mostra ele sendo inflado em um ginásio no Alabama. O processo inteiro demorou seis horas, mas foi condensado em dois minutos no vídeo.

O Bullet é feito de um tipo especial de Kevlar, usado em materiais a prova de bala, e poderá voar a uma altura de até 6.000 metros. O piloto vai poder controlar a quantidade de ar emitida pelas turbinas, aposentando os velhos lemes e tornando a nave totalmente manobrável - ela pode fazer curvas, reverter direções e pode decolar verticalmente a partir do solo.

Tradicionalmente, as turbinas eram montadas no final do corpo dos dirigíveis. No caso do Bullet, elas estão no meio do corpo, permitindo mais estabilidade e fazendo com que o nariz da nave não suba quando sua velocidade aumentar.

Um dos grandes problemas do uso de dirigíveis é o alto custo do hélio. O gás é usado para fazer a nave flutuar, mas, quando ela gasta combustível e fica mais leve, os pilotos precisam jogar um pouco do hélio fora.

Os engenheiros da E-Green dizem ter resolvido o problema do desperdício do gás por meio de um Sistema de Água Condensada, mas não entram em maiores detalhes sobre o funcionamento do mecanismo.

O dirigível vai ser vendido por US$ 8 milhões, e a E-Green planeja disponibilizar toda uma frota para ser alugada por valores a partir de US$ 300 mil por mês. O primeiro vôo do Bullet está previsto para acontecer até o final do ano.


Fonte: Galileu

Brasileiro que viajava no Legacy conta como foi acidente com Boeing

Dnaiel Bachamman rompe silêncio sobre o acidente do voo GOL 1907

Três anos e sete meses depois de sobreviver a uma das maiores tragédias da história da aviação brasileira, Daniel Bachmann decidiu romper o silêncio. O ex-funcionário da Embraer estava no jato Legacy que se chocou sobre a floresta amazônica com um Boeing da Gol que ia de Manaus para Brasília. O acidente, ocorrido em 29 de setembro de 2006, deixou 154 mortos.

O avião era pilotado pelos americanos Joe Lepore e Jan Paul Paladino. Bachmann acompanhava os clientes e um repórter americano na entrega de mais um jato executivo da Embraer. Ele e os outros que viajavam na aeronave não viram quando o Boeing 737 que viajava na direção oposta se chocou contra a asa esquerda do Legacy 600. “Que diabos foi isso?”, disse um dos pilotos. A pergunta ficou arquivada nas gravações de voz de tudo o que se passou na cabine durante a viagem.

O ex-funcionário da Embraer disse que não imaginou naquele momento que o problema tivesse sido causado por uma colisão. Eles só pensavam em sobreviver. "Houve um som de alarme, o mapa tinha caído no chão. Foi quando olhamos pela janela e vimos um pedaço da asa faltando". Nos minutos seguintes, da cabine dos passageiros, Bachmann viu uma súbita troca de comando. Era a primeira vez que Joe Lepore pilotava um Legacy. "O co-piloto falou: ‘Então eu assumo’"

Jan Paul Paladino preparava o pouso de emergência e todos se preparavam para morrer. "A asa estava abrindo, a chapa em cima estava levantando, os rebites saindo e combustível escorrendo em cima da asa", lembra o brasileiro. A descida improvisada na base aérea da Serra do Cachimbo era cambaleante e pouco depois do pouso chegou a notícia da tragédia.

Mudança
 
Bachmann se mudou de São José dos Campos, no interior de São Paulo, onde fica a sede da Embraer, para a pequena Owasso, no estado de Oklahoma, no interior dos Estados Unidos. Foi na nova casa da família que Bachmann recebeu o Fantástico para uma entrevista exclusiva. Casado, três filhos, ele queria recomeçar a vida.

No Brasil, não se sentia à vontade pra dar entrevista. Lembrava do acidente a cada instante, teve problemas cardíacos e temia acabar como bode expiatório, principalmente depois que deputados disseram que ele mentia pra defender os pilotos.


“Eu não conheço detalhes específicos sobre os processos que cada piloto faz. Quando eu cheguei, a aeronave estava ligada, pronta para partir e eu estava entrando com os clientes”, disse. Apesar disso, Bachmann avalia os problemas na comunicação da cabine do Legacy com a torre do aeroporto de Brasília. “Talvez, ao longo da comunicação que eles (pilotos) tiveram, quando receberam de Brasilia "manter", interpretaram manter ordem que tinham recebido em São José de ir até Manaus a 37 mil”.

“Manter”, segundo a interpretação dos pilotos, era manter a altitude de 37 mil pés no trecho entre Brasília e Manaus. Mas "manter", segundo o controlador, era manter o plano de voo original e mudar de altitude, o que tiraria o Legacy do caminho do Boeing. O ex-funcionário revela que as falhas persistiram até o último minuto. "Houve uma falha de comunicação também entre o controlador da torre na Serra do Cachimbo e o piloto. Uma questão de inglês e de medida, o comprimento: 2600 pés ou 2600 metros de pista, então o piloto teve que assumir a menor das duas, na dúvida", disse.

Processos
 
Os pilotos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino foram acusados por uma série de imperícias e negligências durante o procedimento de voo. Na Justiça brasileira, chegaram a ser absolvidos em primeira instância e recebidos como heróis nos Estados Unidos. Mas a Associação dos Parentes e Amigos das vítimas conseguiu reverter a decisão no tribunal e ainda pediu uma nova perícia das caixas pretas dos aviões. E o resultado levou à abertura de um novo processo contra os pilotos americanos.

Segundo o perito Roberto Petrarka, a caixa preta do Legacy revelou que eles nunca chegaram a acionar um equipamento fundamental para voar, conhecido como T-CAS. O T-CAS é um sistema anticolisão e a visão do piloto. Em velocidades e altas velocidades, a visão do piloto não consegue ver outro avião se aproximado. E o T-CAS faz isso em 360 graus, de qualquer posição que venha o avião, que possa significar um risco de colisão.

Dentro da cabine, um dos pilotos chegou a perguntar se o T-CAS estava desligado. “Desligado”, o outro confirmou. E a caixa preta do Legacy registra desde a movimentação da aeronave em solo até momentos após a colisão.

Em abril deste ano, as informações da nova perícia foram encaminhadas pra agência que controla a aviação civil americana, o FAA, com o pedido de que Lepore e Paladino tivessem seus brevês cassados. A resposta do órgão foi que não tomaria nenhuma providência com relação aos dois pilotos.

Em outubro de 2009, outros dois pilotos americanos tiveram suas licenças imediatamente suspensas pelo mesmo órgão, porque passaram o ponto de pouso e seguiram por outros 230 quilômetros por completa distração.


“As 154 pessoas que morreram não são ninguém?”, pergunta Roseane, parente de uma das vítimas. O marido de Rosane estava no Boeing da Gol. A filha do casal, hoje com 7 anos, ainda guarda o perfume e as pantufas dele no corredor. “Essa ferida só vai fechar quando os responsáveis por essas mortes paguem na forma da lei por esse crime que eles cometeram”.

Apenas 23 das 154 famílias das vítimas ainda não chegaram a um acordo sobre a indenização pela tragédia. Se condenados, a pena para Jan Paul Paladino e Joe Lepore é de um a três anos de detenção.



Fontes: G1 - TV Globo

EUA atualizará todo o seu sistema de GPS

No último sábado (22), os EUA anunciaram que vão atualizar seu sistema de satélites GPS, em uma tentativa de melhorar a precisão da tecnologia, que vem apresentando falhas.

Os 24 satélites em funcionamento atualmente serão substituídos, sendo que outros seis serão mantidos como reservas. O país gastará US$ 8 bilhões no upgrade dos mesmos, sendo que 18 deles estão sendo construídos pela Boeing’s Space ann Intelligence Systems, enquanto a Lockheed Martin foi contratada para construir outros 12.


“Nós sabemos que o mundo depende do GPS” declarou ao Los Angeles Times, o coronel David B. Goldstein, engenheiro-chefe responsável pela atualização. A previsão é de que o processo demore até dez anos para ser concluído e ele será conduzido por engenheiros da Los Angeles Air Force, baseada em El Segundo.

Acredita-se que os novos satélites terão uma margem de erro equivalente ao “comprimento de um braço”, em comparação a margem atual que pode chegar a mais de 20 metros. “Este novo sistema tem o potencial de fornecer recursos que nós não vimos ainda”, disse Marco Cáceres, analista-sênior para o espaço de investigação aeronáutica da Teal Group.


Fonte: Carrie-Ann Skinner (PC Advisor) via IDGNow

Aeroporto de Congonhas será ampliado para Copa

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) vai expandir a ala de check-in do Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo.

A ampliação do mais controverso terminal do País faz parte do amplo pacote de obras lançado pela estatal para tentar aplacar a crescente demanda do setor aéreo e atender com padrões mínimos de conforto os milhões de turistas que vão cruzar o Brasil durante a Copa de 2014.

Em fevereiro de 2012, quando a Infraero planeja entregar a nova ala, a capacidade do aeroporto vai saltar dos atuais 14,5 milhões de passageiros por ano para 17,5 milhões (20,6%), o que o consolidará como o segundo terminal aéreo do País, atrás apenas de Cumbica, em Guarulhos.

No centro do projeto, a que o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso na íntegra, estão 14 dos 16 aeroportos das 12 cidades-sede do mundial. Quase metade das 50 folhas de apresentação do plano é dedicada aos aeroportos de São Paulo.

O presidente da estatal, Murilo Barboza, reconhece a importância da Copa, mas defende que a reforma dos aeroportos tenha como meta suprir o aumento da demanda do setor. "Se esse objetivo for alcançado, o evento Copa estará bem atendido." O planejamento foi elaborado com base no diagnóstico feito pela consultoria McKinsey, cujo resultado será divulgado hoje.

Ala de check-in do Aeroporto de Congonhas/Agência Brasil


Saturação

Se nada for feito para reverter o quadro atual, 15 dos 16 aeroportos das cidades-sede da Copa correm o risco de estar saturados em 2014. A maioria já tem limitações ou gargalos operacionais em pátios, pistas e/ou terminais de passageiros. O único que está (e continuará) livre de problemas é o Galeão, no Rio de Janeiro. O diagnóstico foi feito com base no estudo da consultoria McKinsey, contratada pelo BNDES para elaborar uma radiografia do setor.

A Copa deve trazer de 3% a 4% mais passageiros para os aeroportos do País, segundo a McKinsey. Isso sem contar o crescimento natural de um dos setores mais aquecidos da economia, que nos últimos anos registrou expansão de dois dígitos.

Num cenário "pessimista", de crescimento econômico de 5% ao ano e manutenção do valor das passagens, a consultoria prevê que o mercado avance 36% até 2014. No quadro "otimista", com Produto Interno Bruto (PIB) de 7% ao ano e queda de 5% das tarifas, o crescimento da aviação nacional deve atingir 57%.


Para conseguir dar conta dessa demanda, a Infraero estima que será necessário aumentar em 41% a capacidade dos 16 aeroportos brasileiros até 2014 - dos atuais 114 milhões de passageiros por ano para 160,7 milhões. Nos próximos quatro anos, o investimento total na rede de aeroportos do País será de R$ 6,4 bilhões, dos quais R$ 3,9 bilhões virão de recursos próprios da Infraero e R$ 2,5 bilhões, de recursos da União.

Fonte: O ESTADO

FAB participa de exercício inédito no Chile

Cooperación I será um evento inédito no continente americano
A cidade de Puerto Montt, no sul do Chile, sediou, entre os dias 17 e 20 de maio, uma conferência para planejar os detalhes finais da Operação Cooperación I, que acontecerá no país andino na primeira quinzena de outubro. Participaram desse evento 70 militares de 13 países americanos, sendo oito da Força Aérea Brasileira.

A Operação Cooperación I será o primeiro exercício multinacional do Sistema de Cooperação entre as Forças Aéreas Americanas (SICOFAA) e pretende treinar essas diversas forças aéreas a realizar missões conjuntas de ajuda humanitária.

Cooperación I será um evento inédito no continente americano porque, ao reunir cerca de 300 militares e 30 aeronaves de países diferentes, pretende habilitar meios aéreos para apoiar qualquer nação americana que possa ser assolada por catástrofes.

O SICOFAA, por sua vez, é uma organização apolítica e de caráter voluntário que trabalha para promover e fortalecer os laços de amizade e apoio mútuo de seus participantes. Sediada em Washington, nos Estados Unidos, congrega 18 forças aéreas americanas.

Nas palavras de encerramento do encontro, o General chileno Luis Ili Salgado lembrou o trágico terremoto ocorrido no país, bem como ressaltou que as forças aéreas americanas devem estar permanentemente em alerta para as situações catastróficas. "A nossa obrigação é proporcionar algum alento à população que sofre, provendo uma ajuda eficaz e a tempo".

 Fontes: CECOMSAER - AviãoNotícias

Investigadores inspecionam destroços de Boeing na Índia

Ministro da Aviação Civil diz que piloto pode ter errado. Acidente deixou 158 mortos; oito pessoas sobreviveram.

Uma equipe de investigadores da Direção Geral de Aviação Civil (DGCA) recomeçou neste domingo (23) o trabalho de inspeção dos destroços do Boeing 737-800 da Air India Expresse, que saiu da pista ao pousar em Mangalore, na Índia, e pegou fogo numa região de floresta, matando 158 pessoas no sábado (22).

Os especialistas vasculham o local do acidente à procura de pistas ou provas que ajudem a esclarecer a tragédia, e também buscam as caixas-pretas, equipamento essencial para explicar o acidente.

Investigadores inspecionam destroços do avião que pegou fogo e matou 158 na Índia. (Foto: Sarkar Dibyangshu/AFP Photo)

Erro do piloto

De acordo com o ministro da Aviação Civil indiano, Praful Patel, a hipótese mais provável até agora para explicar a tragédia estaria num erro do piloto durante o procedimento de pouso. Uma falha na aterrissagem pode ser uma das causas do acidente. O avião saiu da pista e se incendiou depois de pousar no aeroporto de Mangalore, no sul da Índia.

Segundo o jornal "Times of India", Patel disse que o piloto Zlatko Glusica, que tinha mais de 10 mil horas de voo, e o copiloto, H S Ahluwali, conheciam o aeroporto e já haviam feito diversas aterrissagens no local. Apesar disso, a aproximação teria sido feita a 2.000 pés, cerca de 600 metros a mais do que deveria sobre a pista e, por isso, não teria tido distância suficiente para o pouso.

Ao se sentir "moralmente responsável" pelo acidente, Patel chegou a renunciar o cargo, de acordo com o "Times of India", mas o primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, rejeitou o pedido. Ele afirmou que o ministro da Aviação não precisava renunciar e que deveria focar em enfrentar a situação.

Fonte: G1 - Agências

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