A operação da TAM hoje se equipara à atuação da velha Varig em frequências de voos.
A Varig operava 192 frequências semanais em 2003. A TAM hoje opera 203. A Varig tinha uma malha bem ampla, com mais voos de longo curso, enquanto a TAM está mais concentrada na América do Sul, com poucos destinos na Europa e nos Estados Unidos.
"Quando a Varig quebrou, existia um temor de que o Brasil ficaria desconectado do mundo, órfão de uma companhia de bandeira. Mas a TAM não só ocupou o lugar da Varig como a superou em número de frequências", avalia André Castellini, sócio da consultoria Bain & Company.
Para o vice-presidente comercial e de planejamento da TAM, Paulo Castello Branco, a estratégia de oferecer mais voos para menos destinos está ligada a uma disciplina financeira que não existia na Varig.
"A Operação internacional é algo caríssimo e a TAM faz conta. A Varig atuava em vários mercados onde, para nós, a conta não fecha", diz Castello Branco.
No ano passado, praticamente a metade das receitas da TAM (de R$ 5,5 bilhões) veio das operações internacionais.
Fonte: FOLHA
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