A Casa Branca espera divulgar novas informações sobre o processo amanhã.
O Governo dos Estados Unidos ampliou a lista de suspeitos de terrorismo proibidos de embarcar em voos para o país como parte da revisão dos sistemas de segurança após a tentativa de atentado em um voo da Northwest Airlines no último dia 25, disse hoje a Casa Branca.
"Milhares e milhares de nomes foram retirados e provavelmente dúzias foram colocados em listas diferentes", afirmou hoje Bill Burton, porta-voz da Casa Branca, em declarações à imprensa.
Segundo Burton, como parte desse processo, nomes da lista conhecida como TIDE (Terrorist Identities Datamart Environment), que inclui mais de 500 mil nomes, foram passados para uma categoria mais restrita que impede os integrantes da listagem de embarcar em voos americanos.
As mudanças fazem parte do processo iniciado no final do mês passado depois que um jovem nigeriano de 23 anos tentou detonar, sem sucesso, um explosivo que levava aderido ao corpo quando o avião no qual viajava, que havia decolado de Amsterdã e se preparava para aterrissar em Detroit.
Umar Farouk Abdulmutallab estava na lista de vigilância "genérica" de terroristas.
O presidente dos EUA, Barack Obama, prepara-se para se reunir amanhã com o alto escalão de seu Governo para avaliar os erros que permitiram o incidente.
Durante o encontro, Obama receberá informações sobre as mudanças empreendidas pelas distintas agências de segurança e transporte para evitar casos similares, disse Burton.
"As medidas de segurança estão mudando na medida em que o processo de revisão avança", afirmou o porta-voz.
Hoje, Obama se reuniu com altos funcionários da CIA (Inteligência americana), assim como com seu assessor de contraterrorismo, John Brennan, que lidera o processo de revisão em andamento.
A Casa Branca espera divulgar novas informações sobre o processo amanhã.
As novas regras do Governo americano exigem que os cidadãos de 14 países, incluindo Irã, Nigéria e Iêmen, sejam submetidos a uma revista adicional antes de embarcar um voo para os EUA.
O Comitê de Inteligência da Câmara de Representantes anunciou hoje que realizará uma audiência no próximo dia 13 sobre o atentado fracassado.
A tentativa de atentado, que para os EUA contou com o respaldo de uma ramificação do grupo terrorista Al Qaeda no Iêmen, fez com que Washington decidisse fechar sua embaixada nesse país diante do temor de que possa ser alvo de um ataque terrorista.
A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, disse hoje que a sede diplomática será reaberta "quando as condições o permitirem" e assegurou que o Iêmen representa uma "ameaça" para a estabilidade global.
Fontes: G1-Efe
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